segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Tipos de pais

1- Superprotector. É o que faz tudo por todos da casa e evita qualquer tipo de frustração ou conflito do (a) filho (a). No fundo, quer viver a vida dos filhos. Age compulsivamente, isto é, sem saber que superprotegendo está a impedir os filhos de crescerem como pessoas. O filho (ou a filha) na infância e na adolescência terá como traços marcantes a insegurança e a falta de iniciativa, e se não se esforçar bastante não chegará ao estado adulto. Sem autonomia, mesmo casado não dará um passo sem consultar o paizão.
2- Autoritário. Fechado ao diálogo. Imaturo, não é capaz de acompanhar as mudanças da realidade. Não sabe colocar os seus problemas e perde a calma por achar que os familiares não o compreendem. Acha que o seu ponto de vista sempre é o certo e racionaliza: "Sou rude e mandão para seu bem, filho". O filho por certo será sonhador, influenciável, bastante sensível e com tendência ao isolamento. Ou o oposto: fechado, radical, dominador e agressivo fora de casa. Mas em casa vive calado e ansioso, pois sempre espera reacções agressivas do pai. O adolescente ou imitará o pai na vida social ou se engajará num grupo de jovens desobedientes, no qual será um obediente carneiro.
3- Agressivo. É o pai em contínuo estado de agressão. Em qualquer situação que não lhe agrada, agride com palavras. Parte para a violência. O seu filho não respeita os colegas de turma. Possessivo, não dá, só leva dos colegas. Repete o pai, em geral um ignorante.
4- Submisso. Não tem voz activa no lar. É dominado sobretudo pela mulher. Não toma iniciativa. Espera tudo da mulher e dos filhos. Não é modelo. Geralmente um filho (ou uma filha) assume o que ele não assumiu, que é o papel masculino, e daí decorrem conflitos com a mãe. Enquanto criança, o filho do submisso é uma pessoa indefinida e sempre segue alguém mais forte para se sentir forte. Opõe-se à professora porque esta lembra a mãe (autoridade). Já a filha ficará à procura de um homem forte, decidido e independente, no qual ela encontra seu belo lado masculino (forte, dominador, activo, etc.).
5- Ausente. Indiferente e impotente, submisso. Porém, é egoísta. Ao esconder-se ou fugir nas horas de decisão, aparece como o sofredor que pede carinho. O filho (ou a filha) terá problemas na infância na definição de sua sexualidade entre 3 e 6 anos e mais tarde dos 12 aos 16. Irá procurar um amigo ou pai de amigo para se identificar com ele. A menina com um pai ausente ou submisso pode desenvolver uma personalidade masculina para enfrentar a mãe a partir de 3 anos de idade.
6- Adulto. Honesto, digno, sincero, amigo, amoroso e trabalhador. É o pai ideal, que está de bem consigo mesmo e com os outros. Respeita os sentimentos e opiniões dos filhos. Mostra como exemplo o lado certo da vida. Aberto ao diálogo, sabe aconselhar sem impor. Dá apoio e sabe ser severo na hora certa.

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